Saturday, March 10, 2007

.:: Alguém Acredita na Possibilidade de Jesus Cristo ser um Extraterrestre? ::.

>>Tópico: Alguém acredita na possibilidade de Jesus Cristo ser um Extraterrestre?
Postado por: Rosangela em 06/12/2006.
Total de postagens no momento: 144
Assunto: Discussão falando sobre Cristo e outros Deuses e suas possíveis identidades extraterrestres.
Algumas Respostas do Tópico:

LEONARDO RIBEIRO: Já pensei mto nisso tbém, sem desmerecer a biblia e qualquer crédulo mas não podemos descartar isso pois os fatos, profecias q aconteciam naquele tempo são imágináveis e muitos acontecimentos bíblicos como o mar q se abriu, a ressureição de cristo, e várias outros fatos biblicos me levam a crer nessa possibilidade.

Anônimo: O conceito de extraterrestre, segundo me consta, é de seres que não tem origem neste planeta que habitamos, ou seja, a Terra, correto?Então Jesus é um extraterrestre sim.
A natureza espiritual de todos nós é de habitantes de um só mundo, o mundo espiritual, e encarnamos na Terra (neste momento) para evoluir e aprender, a partir da interação mútua entre os terráqueos, por assim dizer.Jesus, quando encarnou na Terra, há mais de 2000 anos atrás, veio como uma missão, de dar ao mundo seu exemplo de grandiosidade, seus exemplos, ensinamentos.Ele é o ser espiritual mais elevado que já esteve entre nós.É lógico que ele não é desse planeta.
Como sugestão, leiam A Gênese, de Allan Kardec, seja qual for sua religião. Espiritismo antes de tudo é ciência.

MICHY: eu sim, Jesus provavelmente tinha influencia e ajuda de seres extraterrestres, basta estudarmos a história e suas obras muitos quadros e pinturas de séculos passados trazem uma imagem ou algo q nós faz lembrar de naves e seres q vinham do espaço, provavelmente a terra era muito mais visitada e até mesmo ajudada por seres de outros planetas, só não sei o q foi q nós vizemos pra eles não nos quererem mais.

Daniel: Jesus era humano enquanto esteve encarnado aqui, mas eu não diria que ele é um extraterrestre, diria que é um ser universal, de todo universo e não de um planeta X ou Y.

Veja todo o debate do tópico clicando nesse link: Alguém acredita na possibilidade de Jesus Cristo ser um Extraterrestre?

Saturday, January 27, 2007

.:: Abduções Ocorrendo ::.

>>Tópico: Abduções Ocorrendo
Postado por: Eliel em 19/12/2006.
Total de postagens no momento: 105
Assunto: Tópico onde a discussão principal é abduções e uma provável guerra entre os alienígenas.
Algumas Perguntas e Respostas do Tópico:

Lucas: se eles "acham" q a terra não tem lei, sera q um dias, um deles tera em mente de tentar restaurar a lei na terra??

Yuri: Eles nao podem restaurar a lei na terra, se nao eles tariam kebrando a regra de evoluçaotoda especie tem que evoluir sozinha sem a interferencia de otra especie...!

Patrícia: Minha opinião sobre abduções
Eu acredito em abduções.Quando em sonho, vislumbro outros lugares, repletos de beleza e harmonia da natureza, ou com um progresso tecnológico nunca visto aqui na Terra, e retorno, desperto do sono, com outra energia, outros pensamentos, fui abduzida.Meu conceito de abdução é essa viagem, que não necessariamente precisa ser feita por uma nave espacial e que de lá saiam vários ETzinhos com os olhos esbugalhados querendo fazer experiências comigo. Esta viagem se dá a partir do desprendimento do meu espírito do corpo, durante um pequeno instante de tempo, o que me permite viajar pelo Universo, pelo espaço intergalático (ou Universos) e conhecer tudo quanto existe, na medida do meu padrão evolutivo.

Julio:As abduções só ocorrem em ambientes apropriadamente energizados.A maioria das pessoas não sabe a bobagem que estão falando.As abduções ocorrem em conformação espaço-tempo.Somos ETs de nós mesmos, por isso é necessário um campo energético apropriado. Não sejam seculares. O mais lógico não se baseia apenas em porcentagens matemáticas sobre qual tem mais chances de cair, o mais lógico reúne todo o fato, desde relato das testemunhas a postura do governo.

Felipe Doofy: quando eu era pequeno sonhava com ets, monstros, o boneco Chucky, o palhaço do filme do Stephen king, a minha casa era cheia de mostros, embaixo da cama, e fora da janela... se quando nos somos pequenos, o terror é real a ponto de prejudicar o desenvolvimento, porque alguns adultos nao podem continuar achando que as abduções são reais???

Veja todo o debate do tópico clicando nesse link: Abduções Ocorrendo.

.:: Faça perguntas sobre os Extraterrestres ::.

>>Tópico: Faça perguntas sobre os Extraterrestres
Postado por: Marcelo de Souza em 11/09/2006.
Total de postagens no momento:275
Assunto: Faça perguntas neste tópico e terá as respostas dadas pelo ufólogo Marcelo de Souza ou qualquer outro membro da comunidade!
Algumas Perguntas e Respostas do Tópico:

Marcelo: Falai Xará!Quero saber se você encara a bíblia como um livro recheados de FATOS e não como um "MANUAL DA BOA CONDUTA". Muitas pessoas criticam comentários e comparações feitas com acontecimentos descritos na bíblia, dizendo que não se mistura religião com ciência. A bíblia é livro e não uma religião! Mas enfim, o que pensa sobre isto?
Marcelo de Souza responde: Eu vejo a biblia como um livro sagrado de boa conduta.. creio que foi escrito pelos apostolos junto com o espirito santo de Deus..tem muitas coisas na biblia que não tem nada a ver com ufologia..tipo: muitos falam que foi um disco voador que guiou os Reis magos para o local do nascimento de jesus.. etc etc.. não é verdade...temos muita coisa a descobrir...

Cleide: Quem ??? Vc fala que os Et´s já estão na terra a algum tempo.... existe alguma forma de reconhecê-lo.... vc conhece algum... já manteve contato com algum deles....levam vida normal como os seres humanos...??????
Marcelo de Souza responde: Não tem como identifica-los...pois são parecidos conosco..eu nunca tive um contato.

Keops: Opa , tenho uma pergunta. Bom vcs ufologos já fizeram algum contato proximo com os ets??Vcs acreditam que foram os ufos que construiram as piramides do Egito? Teve um documentário nesses que foi a Revista Ufo que pulblicou dizendo que os ufos iriam se revelar para a humanidade em 2007 vcs creem nisso?
Marcelo de Souza responde: Nem todos os ufologos já tiveram contatos..acho que Ets não gosta de aparecer para ufologos. rsrs... As piramides realmente tem grandes mistérios, tenha grandes possibilidades de ter feitas por eles.. pois em Marte tb tem piramides... e sobre a aparição de 2007 não podemos garantir nada que vai acontecer tal coisa em tal data..como eu falei..VAMOS VER PARA CRER..O curioso é que muitas profecias estão apontando acontecimentos para o ano de 2012.. realmente esse ano vai ser um ano tenso..rs

Veja todo o debate do tópico clicando nesse link: Faça perguntas sobre os Extraterrestres

.:: O que voce pediria a um E.T. se ele te concedesse? ::.

>>Tópico: O que voce pediria a um E.T. se ele te concedesse?
Postado por: Rosangela em 18/04/2006.
Total de postagens no momento: 324
Assunto: O que voce pediria a um E.T. se ele te concedesse um desejo?
Algumas Respostas do Tópico:

Katherine: Eu pediria que ele me levasse e me mostrasse todo o universo... e também teria uma conversa seria com eles.. perguntaria sobre as guerras que existiram neste mundo, tiraria minha duvida sobre os mistérios das civilizações antigas... e acho que o questionaria tanto que ele ia acabar correndo de mim, antes de realizar o meu desejo...

Regis: Com tanta tecnologia no planeta deles ja devem ter lancado o playstation 4 por la , pedia um e mais um monte de joguinhos e uma televisao holografica de 800 polegadas e licensa para ficar jogando e tomando grapete com gelo enquanto eles conquistam a terra .

Maria Angélica: Eu pediriaPrá aumentarem a inteligência humana..quem sabe assim,essas criaturas não parariam de destruir o Planeta Terra?Pediria tbm que mostrasse a humanidade, que o amor ainda é o melhor remédio prá tudo neste mundo...

Jaqueline: Pediria a criação de um chip detector de mentiras e corrupção pra ser implantado em cada um de nossos governantes, que funcionasse causando dores horríveis a cada sinal de mentira e que explodisse o crânio quando fosse detectado corrupção.

Veja todo o debate do tópico clicando nesse link: O que voce pediria a um E.T. se ele te concedesse.

.:: E.T. - O Extraterrestre ::.

>Sinopse
Um garoto faz amizade com um ser de outro planeta, que ficou sozinho na Terra, protegendo-o de todas as formas para evitar que ele seja capturado e transformado em cobaia. Gradativamente, surge entre os dois uma forte amizade.

>Ficha Técnica
Título Original:
E.T., The Extra-terrestrial
Gênero: Ficção Científica
Tempo de Duração: 115 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1982
Estúdio: Universal Pictures
Distribuição: Universal Pictures
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Melissa Mathison
Produção: Kathleen Kennedy e Steven Spielberg
Música: John Williams
Direção de Fotografia: Allen Daviau
Desenho de Produção: James D. Bissell Edição: Carol Littleton
Efeitos Especiais: Industrial Light & Magic
>Elenco
Dee Wallace-Stone (Mary), Henry Thomas (Elliot), Peter Coyote (Keys), Robert MacNaughton (Michael), Drew Barrymore (Gertie), K.C. Martel (Greg), Sean Frye (Steve), C. Thomas Howell (Tyler), Frank Toth (Policial), Pat Welch (E.T.), Debrah Winger (E.T. - voz), Erika Eleniak.
>Premiações
- Ganhou 4 Oscars: Melhor Trilha Sonora, Melhores Efeitos Especiais, Melhores Efeitos Sonoros e Melhor Som. Foi ainda indicado em outras 5 categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original, Melhor Fotografia e Melhor Edição.
- Ganhou 2 Globos de Ouro: Melhor Filme - Drama e Melhor Trilha Sonora. Recebeu ainda outras 3 indicações: Melhor Diretor, Melhor Roteiro e Melhor Revelação Masculina (Henry Thomas).
- Ganhou o Grammy de Melhor Trilha Sonora Composta Para um Filme.

.:: Independence Day ::.

>Sinopse
No dia 2 de julho os sistemas de comunicação do mundo inteiro se transformam em um caos, devido à uma estranha interferência atmosférica. Logo se descobre que enormes objetos estão em curso de colisão com a Terra. Inicialmente imagina-se que se tratam de meteoros, mas logo revela-se ser na verdade uma imensa nave espacial pilotada por alienígenas. Após frustradas tentativas de se comunicar com os extra-terrestres, um técnico em comunicação descobre que os seres do espaços estão usando os satélites terrestres para se comunicarem e iniciarem em menos de um dia um ataque conjunto nas principais cidades do planeta. No dia 3 de julho o ataque alienígena começa de forma esmagadora e nem armas nucleares conseguem destruir a blindagem protetora. Mas no dia 4 de julho surge uma possibilidade de vencer o invasor e nesta hora todas as nações precisam se unir, pois está em jogo a existência da raça humana.

>Ficha Técnica
Título Original:
Independence Day
Gênero: Ficção Científica
Tempo de Duração: 144 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1996
Estúdio: 20th Century Fox / Centropolis Entertainment
Distribuição: 20th Century Fox Film Corporation
Direção: Roland Emmerich
Roteiro: Dean Devlin e Roland Emmerich
Produção: Dean Devlin
Música: David Arnold
Direção de Fotografia: Karl Walter Lindenlaub
Desenho de Produção: Oliver Scholl e Patrick Tatopoulos
Direção de Arte: Oliver Scholl e William James Teegarden
Figurino: Joseph A. Porro
Edição: David Brenner
Efeitos Especiais: 20th Century Fox - Digital Unit / Digiscope / Hunter Gratzner Industries Inc. / Matte World Digital / Pacific Ocean Post Digital Film Group / Question Mark FX / VisionArt

>Elenco
Will Smith (Capitão Steven Hiller), Bill Pullman (Presidente Thomas J. Whitmore), Jeff Goldblum (David Levinson), Mary McDonnell (Primeira-Dama Marilyn Whitmore), Judd Hirsch (Julius Levinson), Robert Loggia (General William Grey), Randy Quaid (Russell Casse), Margaret Colin (Constance Spano), James Rebhorn (Albert Nimzicki), Harvey Fierstein (Marty Gilbert), Adam Baldwin (Major Mitchell), Brent Spiner (Dr. Brakish Okun), James Duval (Miguel Casse), Vivica A. Fox (Jasmine Dubrow), Lisa Jakub (Alicia Casse), Ross Bagley (Dylan Dubrow), Mae Whitman (Patricia Withmore), Bill Smitrovich (Capitão Watson), Kiersten Warren (Tiffany), Harry Connick Jr. (Capitão Jimmy Wilder).

>Premiações
- Ganhou o Oscar de Melhores Efeitos Especiais, além de ter sido indicado na categoria de Melhor Som.
- Recebeu uma indicação ao Framboesa de Ouro, na categoria de Pior Roteiro de Filme Que Arrecadou Mais de 100 Milhões de Dólares.
- Ganhou o Grammy de Melhor Composição Instrumental Composta Para um Filme.

.:: MIB - Homens de Preto ::.

>Sinopse
Agência secreta governamental cuida de fiscalizar os alienígenas que já vivem na Terra, sendo que alguns são vigiados em tempo integral. James Edwards (Will Smith), um novato na organização, em parceria de K (Tommy Lee Jones), um veterano agente, tenta impedir um terrorista intergalático, que planeja assassinar dois representantes de galáxias opostas e destruir o planeta Terra.

>Ficha Técnica
Título Original: Men in Black
Gênero: Ficção Científica
Tempo de Duração: 98 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1997
Estúdio: Columbia Pictures Corporation / Amblin Entertainment
Distribuição: Columbia Pictures / Sony Pictures Entertainment
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Ed Solomon, baseado nos personagens de histórias em quadrinhos criados por Lowell Cunningham
Produção: Laurie MacDonald e Walter F. ParkesMúsica: Danny Elfman
Direção de Fotografia: Donald Peterman
Desenho de Produção: Bo Welch
Direção de Arte: Tom Duffield
Figurino: Mary E. Vogt Edição: Jim Miller
Efeitos Especiais: Industrial Light & Magic / Banned From The Entertainment / VisionArt
>Elenco
Tommy Lee Jones (K), Will Smith (James Edwards / J), Linda Fiorentino (Laurel / L), Vincent D'Onofrio (Edgar), Rip Torn (Zed), Tony Shalhoub (Jeebs), Siobhan Fallon (Beatrice), Mike Nussbaum (Rosenberg), Jon Gries (Van Drier), Sergio Calderon (Jose), Carel Struycken (Arquillan), Fredric Lehne (Agente Janus).

>Premiações
- Ganhou o Oscar de Melhor Maquiagem, além de ter sido indicado nas categorias de Melhor Trilha Sonora - Comédia ou Musical e Melhor Direção de Arte.
- Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro, na categoria de Melhor Filme - Comédia/Musical.
- Recebeu uma indicação ao Grammy na categoria de melhor composição instrumental escrita para um filme.

.:: Sinais ::.

>Sinopse
No condado de Bucks, Pensilvânia, vive Graham Hess (Mel Gibson), um viúvo com seus dois filhos, Morgan (Rory Culkin) e Bo (Abigail Breslin). Também mora com eles Merrill (Joaquin Phoenix), o irmão de Graham. Ele reside em uma fazenda e era o pastor da região, mas recusa ser chamado como padre, pois questionou sua fé desde quando sua mulher, Colleen (Patricia Kalember), foi morta ao ser atropelada por Ray Reddy (M. Night Shyamalan), um morador da região que dormiu enquanto dirigia. Repentinamente os Hess ficam bastante intrigados com o surgimento de misteriosos e gigantescos círculos, que surgem inesperadamente em sua plantação sem que haja o menor vestígio de quem os fez ou por qual motivo teriam sido feitos.
>Ficha Técnica
Título Original
: Signs Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 107 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2002
Estúdio: Touchstone Pictures / Blinding Edge Pictures
Distribuição: Buena Vista International
Direção: M. Night Shyamalan
Roteiro: M. Night Shyamalan
Produção: Frank Marshall, M. Night Shyamalan e Sam Mercer
Música: James Newton Howard
Fotografia: Tak Fujimoto
Desenho de Produção: Larry Fulton
Direção de Arte: Keith P. Cunningham
Figurino: Ann Roth
Edição: Barbara Tulliver
Efeitos Especiais: Industrial Light & Magic
>Elenco
Mel Gibson (Graham Hess), Joaquin Phoenix (Merrill Hess), Rory Culkin (Morgan Hess), Abigail Breslin (Bo Hess), Cherry Jones (Oficial Paski), M. Night Shyamalan (Ray Reddy), Patricia Kalember (Collen Hess), Ted Sutton (SFC Cunningham), Merritt Wever (Tracey Abernathy), Lanny Flaherty (Sr. Nathan), Marion McCorry (Sra. Nathan), Michael Showalter (Lionel Prichard).
>Premiações
-Não Há

.:: Guerra dos Mundos (2005) ::.

>Sinopse
Ray Ferrier (Tom Cruise) é um homem divorciado que trabalha nas docas. Ele não se sente à vontade no papel de pai, mas precisa cuidar de seus filhos, Robbie (Justin Chatwin) e Rachel (Dakota Fanning), quando eles lhe fazem uma de suas raras visitas. Pouco após eles chegarem Ray presencia um evento que mudará para sempre sua vida: o surgimento de uma gigantesca máquina de guerra, que emerge do chão e incinera tudo o que encontra. Trata-se do primeiro golpe de um devastador ataque alienígena à Terra, que faz com que Ray pegue seus filhos e tente protegê-los, levando-os o mais longe possível das armas extra-terrestres.

>Ficha Técnica
Título Original: War of the Worlds
Gênero: Ficção Científica
Tempo de Duração: 116 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2005
Estúdio: DreamWorks SKG / Paramount Pictures / Amblin Entertainmnt / Cruise/Wagner Productions
Distribuição: DreamWorks SKG / Paramount Pictures / UIP
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: David Koepp, baseado em livro de H.G. Wells
Produção: Kathleen Kennedy e Colin Wilson
Música: John Williams
Fotografia: Janusz Kaminski
Desenho de Produção: Rick Carter
Direção de Arte: Tony Fanning, Andrew Menzies, Tom Warren e Edward Pisoni
Figurino: Joanne Johnston Edição: Michael Kahn
Efeitos Especiais: Industrial Light & Magic / Harlow Effects
>Elenco
Tom Cruise (Ray Ferrier), Justin Chatwin (Robbie Ferrier), Dakota Fanning (Rachel Ferrier), Tim Robbins (Ogilvy), Miranda Otto (Mary Ann Ferrier), David Alan Basche (Tim), Yul Vazquez (Júlio), Morgan Freeman (Narrador - voz), James DuMont, Daniel Franzese, Ann Robinson
>Premiações
- Recebeu 3 indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Som, Melhor Edição de Som e Melhores Efeitos Especiais.
- Recebeu uma indicação ao MTV Movie Awards de Melhor Performance Assustada (Dakota Fanning).
- Recebeu uma indicação ao Framboesa de Ouro de Pior Ator (Tom Cruise).

Tuesday, January 23, 2007

>Cinema

Nessa Seção você terá informação sobre filmes sobre extraterrestres e OVNIs. Dê uma confirida nas fichas e escolha o seu preferido para alugar!

>Contato
>Guerra dos Mundos (2005)
>Independence Day
>Sinais
>MIB - Homens de Preto
>E.T. - O Extraterrestre

Saturday, January 20, 2007

.:: Contato ::.

>Sinopse
Desde menina, Ellie (Jodie Foster) buscou indícios de outras vidas no universo. Quando recebe uma mensagem com uma máquina capaz de levar um ser humano e fazer contato com extraterrestres, reinvidica o direito de ser escolhida para a missão.

>Ficha Técnica
Título Original: Contact
Gênero: Ficção Científica
Tempo de Duração: 150 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1997
Estúdio: Warner Bros. / South Side Amusement Company
Distribuição: Warner Bros.
Direção: Robert Zemeckis
Roteiro: James V. Hart e Michael Goldenberg, baseado em livro de Carl Sagan
Produção: Steve Starkey e Robert Zemeckis
Música: Alan Silvestri
Direção de Fotografia: Don Burgess
Desenho de Produção: Ed Verreaux
Direção de Arte: Bruce Crone e Lawrence A. Hubbs
Figurino: Joanna JohnstonEdição: Arthur Schmidt
Efeitos Especiais: Industrial Light & Magic / Sony Pictures Imageworks

>Elenco:
Jodie Foster (Dr. Eleanor Ann Arroway), Matthew McConaughey (Palmer Joss),Tom Skerritt (David Drumlin), Jena Malone (Ellie - jovem), David Morse (Theodore Arroway), William Fichtner (Dr. Kent Clark), Sami Chester (Vernon), Timothy McNeil (Davio), Thomas Garner (Ian Broderick), James Woods (Michael Kitz), Vance Valencia (Senador Valencia), Angela Bassett (Rachel Constantine), Jay Leno (Jay Leno), Rob Lowe (Richard Rank), Jake Busey, John Hurt.

>Premiação:
-Recebeu uma indicação ao Oscar, de Melhor Som.
- Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro, de Melhor Atriz em Drama (Jodie Foster).

.:: O Caso Kelly ::.

Na ampla casuística ufológica, não é incomum encontrar contatos onde as testemunhas reajam de forma violenta, sem que realmente exista uma agressão prévia. O cinema do gênero está repleto de situações de confronto com seres extraterrestres evidenciando nossa xenofobia ao desconhecido. Normalmente, para o ser humano, o que não pode ser assimilado e compreendido deve ser destruído. Sendo assim, chega a ser compreensível encontrar situações onde a reação das testemunhas acaba sendo drástica e violenta. Um bom exemplo disso é o Caso Kelly, ocorrido na madrugada entre os dias 21 e 22 de agosto de 1965, em Kelly, um pequeno vilarejo próximo a Hopkinsville, estado de Kentucky (EUA). Todos os protagonistas desse caso fazem parte da família Sutton.
Aproximadamente às 07:00 horas do dia 21 de agosto, Billy Ray Taylor saiu da casa para ir pegar água no quintal, onde havia um poço. Enquanto estava recolhendo a água, um objeto prateado, que emitia várias cores luminosas por toda a sua fuselagem, passou por cima da casa e parou na altura de uma depressão do terreno, próximo das cercas da fazenda. O objeto começou a descer lentamente e Billy, em pânico, retornou correndo para a casa gritando que um "disco voador" tinha pousado próximo dali. Ninguém da família deu qualquer credibilidade ao relato de Billy. Ao invés de irem até o suposto local do pouso, todos simplesmente zombaram dele.
Por volta de uma hora depois, a família Sutton repara que o cachorro, que se encontrava do lado de fora da casa, estava latindo violentamente. Intrigados com tal comportamento, Lucky Sutton e Billy Ray Taylor olharam pela janela para ver o que estava acontecendo. O cão estava aparentemente aterrorizado e se escondia debaixo da casa com o rabo entre as pernas. Lucky e Taylor resolveram ir até a porta dos fundos da casa armados com um fuzil, de calibre 20, e uma carabina de caça, calibre 22, para verificar se alguém ou algum bicho havia assustado o cachorro.
Já era noite e, quando abriram a porta dos fundos, Lucky e Taylor se depararam com uma cena insólita: uma criatura completamente incomum estava se aproximando. O ser tinha cerca de um 1,05 metro de altura, uma enorme cabeça redonda e desproporcional com orelhas pontudas enormes. Seus braços também eram grandes e chegavam até o chão. Suas mãos, também bastante grandes, possuíam longas unhas, parecendo garras. Os olhos, bem maiores que os dos seres humanos, possuíam fluorescência amarela e estavam bastante separados um do outro – quase nas laterais da cabeça. A criatura trajava uma vestimenta que parecia ser de metal e emitia uma luminosidade em torno de seus corpos. Ela estava indo à direção deles com os braços levantados como se estivesse sendo assaltada.
Quando o ser ficou a uma distancia de apenas seis metros de Lucky e Taylor, eles não hesitaram: os dois abriram fogo contra a criatura. Não havia a menor chance dos dois errarem os tiros e eles puderam ouvir um som semelhante a atirar contra uma estrutura metálica, que julgaram ser resultantes das balas ao atingir a criatura. O alienígena deveria estar usando algum tipo de blindagem em sua roupa, pois não conseguiram causar qualquer dano aparente no ser, apesar dos disparos "à queima-roupa". O alienígena apenas pulou para trás, começou a flutuar e virou-se em sentido oposto dos dois atiradores, desaparecendo no meio da escuridão. Logo após isso, os dois entraram na casa e fecharam a porta dos fundos.
Mas aquela fatídica noite apenas estava começando. Subitamente, surgiu uma outra criatura em uma das janelas da casa. E novamente não hesitaram: abriram fogo contra a janela, quebrando o vidro e causando várias avarias na janela. Um deles praticamente encostou a arma na janela enquanto atirava. Imediatamente, Lucky e Taylor decidiram sair da casa para conferirem se haviam matado a criatura da janela.
Taylor atravessou a porta em primeiro lugar e, subitamente, uma grande garra desce da borda do telhado, justamente em cima de sua cabeça. A garra chegou a tocar nos cabelos de Taylor. Era uma das criaturas que estava sobre o telhado e tentava, aparentemente, agarrar Taylor. Assustados, ambos voltaram a disparar freneticamente contra a criatura. O ser, ao ser atingido pelos disparos, acabou sendo lançado por cima da casa.
Ainda, os dois atiradores perceberam que havia uma outra criatura sobre um galho de uma árvore próxima deles. Tal como fizeram com as situações anteriores, descarregaram as armas sobre a criatura. Apesar da certeza de terem acertado vários projéteis de grosso calibre no ser, a criatura simplesmente flutuou até o chão e se refugiou na escuridão no meio da mata.
As mulheres começaram a gritar implorando que os dois voltassem para dentro da casa. Vendo que não conseguiam causar quaisquer danos aparentes naqueles seres, Lucky e Taylor resolveram atender os pedidos e voltaram a entrar na casa. Todas as portas e janelas foram trancadas e a família Sutton, somando mais de dez pessoas contando com as mulheres e as crianças, se refugiaram na sala. E os Sutton viveram uma noite de terror, pois diversas vezes durante aquela noite os seres apareciam diante da janela olhando para dentro da casa. Depois de quase três horas, os Sutton estavam em extremo estado de pânico e, não agüentando mais aquela situação, foram até a garagem e se espremeram dentro do automóvel da família. Logo em seguida, abriram a porta da garagem e saíram com o carro em alta velocidade para a delegacia policial de Hopkinsville, a cerca de onze quilômetros da fazenda.
O chefe da policia Russel Greenwell não acreditou na história absurda que toda a família Sutton havia contado, mas, em função do claro estado de histeria que todos eles apresentavam, achou melhor ir até a fazenda para verificar o que estaria acontecendo junto de outros policiais. "Os Suttons estavam aterrorizados e só poderia ser por causa de algo incomum".
E antes de chegar na fazenda, começaram a surgir dados que poderiam reforçar a história contada pela família Sutton: um comunicado de um policial estadual avisando que meteoros estranhos, com barulho parecido com de artilharia, sobrevoavam a região. Pela descrição fornecida no rádio, os UFOs estavam indo à direção oposta das testemunhas, para o norte. Ou seja: justamente para Kelly.
Ao chegarem na fazenda, os policiais não encontraram nenhuma criatura estranha e quaisquer sinais de um disco voador pousado perto das cercanias da propriedade. Porém, havia todos os sinais de tiroteios descritos pelos Sutton. O caso ganhou manchetes por todo os Estados Unidos e, em poucos dias, a cidade foi invadida por inúmeros repórteres de toda parte do país para entrevistar as testemunhas. Oficiais da Força Aérea, ufólogos civis e, até mesmo, o projeto de investigação ufológica oficial Blue Book já estavam envolvidos na investigação deste caso. Na época os próprios oficiais do Blue Book, que sempre mantiveram uma postura cética com relação ao fenômeno UFO, admitiram que a família Sutton não parecia estar mentindo. Segundo eles, o que quer que fosse que tivesse invadido a propriedade dos Sutton, era algo completamente diferente e incomum.
Posteriores descrições dos Sutton davam detalhes das criaturas. O corpo daqueles assombrosos visitantes era uniformemente fluorescente na escuridão da noite, mas a luminosidade tinha um estranho aspecto metálico de cor mate. A luminosidade que emitiam de seus corpos aumentava no momento em que as testemunhas disparavam ou gritavam para eles. Não tinham pêlo, odor e características sexuais evidentes. O rasgo, que parecia ser a boca, era somente uma linha horizontal que atravessava o rosto e, ainda, em momento algum se mexeram. Os Sutton admitiram que não houve uma real atitude hostil dos seres, pois eles praticamente se limitaram a olhar pelas janelas. O único contato mais direto foi quando um deles, que estava no telhado, tentou agarrar a cabeça de Taylor.

.:: O Casal Trent ::.

Terminava o dia de 11 de maio de 1950 com o céu enconberto. Eram 19:30 horas e a senhora Trent seguia seu hábito diário de ir alimentar seus coelhos, que ficam num viveiro no quintal. Sua casa se situava a uns 16 quilômetros ao sudoeste de McMinniville, Oregon (EUA). O marido, Paul Trent, permanece dentro da casa, possivelmente dedicado a algum trabalho. Porém naquele dia aconteceu algo inusitado: a senhora Trent observa um objeto estranho que se deslocava em direção noroeste. A estranha presença do objeto fez com que a senhora saisse correndo a procura do marido. Paul Trent vai até o quintal com sua esposa e observa também o UFO, que lentamente segue seu deslocamento.
Naquele instante, Paul Trent lembrou que no seu carro tinha uma máquina fotográfica e saiu para procurá-la, enquanto que sua esposa lhe diz que a mesma se encontrava na casa. Paul entra em casa, apanha a câmera e começa a focar o objeto. A câmera estava carregada com um filme que ainda tinha duas ou três fotos disponíveis. Enquanto isso, o UFO se aproxima lentamente e agora o casal Trent podia observá-lo com maior nitidez: era prateado, brilhante e não deixava qualquer rastro de fumaça no seu silencioso vôo. O objeto estava girando e, nesse instante, Paul bate a primeira fotografia. Em seguida, o UFO acelera girando para o norte, momento em que Paul bate a segunda fotografia. Neste clássico caso ufológico, há dois fatos que contribuem para a sua credibilidade:

01 – A terceira e última foto do filme dos Trent não foi utilizada até três dias depois (dia das Mães).

02 – Bill Power, o autor do artigo que daria publicidade ao caso, afirmou que encontrou os negativos no chão do escritório de Paul, embaixo da mesa onde as crianças estiveram brincando.

O caso das fotografias do casal Trent foi investigado pelo Comitê Condon, sendo seu resultado surpreendente, já que não se pôde encontrar nada que evidenciasse um truque ou má fé por parte das testemunhas. De fato, a análise dos negativos deu resultado comprovando que o objeto era assimétrico e que ambas as fotografias podiam superpôr-se, coincidindo nos seus mínimos detalhes.
Era impossível que se tratasse de uma miniatura lançada ao ar, a qual deveria ter estado dotada de um mínimo de movimento rotativo, que teria impossibilitado esta circunstância. Segundo as declarações das testemunhas, Paul Trent teve que mexer-se para a direita, caso contrário a casa teria ocultado o objeto. As fotografias confirmam este fato.
A análise global dos negativos, depois de ser comprovada a fotometria, índice de brilho, etc, concluía textualmente: "É um dos poucos informes sobre UFOs no qual todos os fatores estudados, sejam geométricos, psicológicos e físicos, estão em perfeito acordo com a hipótese segundo a qual um extraordinário objeto voador prateado, metálico, em forma de disco, de aproximadamente uns trinta metros de diâmetro e evidentemente artificial, foi observado pelas testemunhas".

FOTOS DO CASAL TRENT:

.:: Caso Frederick Valentich ::.

Este incidente ocorreu sobre o Estreito de Bass, na Austrália, no dia 21 de outubro de 1978, e envolveu o piloto civil Frederick Valentich. Frederick era um piloto experiente que havia realizado dezenas de viagens aéreas entre Victoria e a Ilha de King (Austrália) com seu avião Cessna 182-L, e já havia acumulado uma quantidade significativa de horas de vôo, tanto noturnas quanto diurnas.
Frederick Valentich planejou o seu vôo antecipadamente e programou passar sobre o Cabo Otway, para atingir o Estreito de Bass. Seu avião deixou o aeroporto de Moorabbin precisamente às 18:19 horas, sendo que o vôo todo, na ida, não tomaria mais que 90 minutos e a chegada estava prevista para às 19:50 horas. Quando decolou, ainda faltavam cerca de 30 minutos para o pôr do sol.
Quando passava sobre o Cabo Otway, Valentich comunicou-se com a torre de controle aéreo, por volta das 19:00 horas, informando que se encontrava à cerca de 4.500 pés de altura, sobre o mar. Nesta ocasião, as condições de tempo estavam perfeitas, com ventos bem suaves, ar morno e céu sem qualquer nuvem.
Já ingressando no escuro da noite, às 19:06 horas, Frederick contatou a torre de controle, com a voz calma e sem demonstrar qualquer distúrbio, perguntando ao controlador em operações sobre estranhas luzes que estava observando a alguns quilômetros a sua frente. O controlador respondeu desconhecer do que se tratavam tais luzes e os dois mantiveram então uma conversa enquanto que, em poucos minutos, Frederick Valentich desaparecia sem qualquer vestígio. Buscas realizadas na área não localizaram o avião e nem o piloto. Toda a conversa está gravada em 53 minutos de fita em poder do Departamento de Transportes da Austrália (DOT).
A fita, após muita insistência da família do piloto desaparecido e da imprensa mundial, foi liberada com ligeiros cortes. Segue abaixo a transcrição traduzida da conversa entre Frederick Valentich e o controlador de vôo:

FREDERICK – Melbourne, aqui é Delta Sierra Juliete. Há algum tráfego abaixo de mim a 5 mil?

CONTROLE – Delta Sierra Juliete, não há nenhum tráfego conhecido.

FREDERICK – Delta Sierra Juliete, parece ser uma grande aeronave abaixo de mim 5 mil.

CONTROLE – Delta Sierra Juliete, que tipo de aeronave é essa?

FREDERICK – Delta Sierra Juliete, aqui. Eu não posso precisar. Apresenta 4 luzes. É como as luzes de pouso de uma enorme aeronave.

CONTROLE – Delta Sierra Juliete.

FREDERICK – Melbourne, aqui Delta Sierra Juliete. A aeronave acaba de passar sobre mim a pelo menos mil pés.

CONTROLE – Delta Sierra Juliete, "roger". E é uma grande aeronave? Confirme.

FREDERICK – Desconheço devido à sua velocidade. Existe alguma aeronave da Força Aérea nas vizinhanças?

CONTROLE – Delta Sierra Juliete. Não há nenhum tráfego nas vizinhanças.

FREDERICK – Melbourne, está se aproximando agora, vindo do leste na minha direção.

CONTROLE – Delta Sierra Juliete.

FREDERICK – (microfone se abre por dois segundo e volta a se fechar em torno de seis a sete segundos) Delta Sierra Juliete, aqui. Me parece que a coisa está jogando algum tipo de jogo. Está voando duas ou três vezes a velocidade que eu não posso identificar.

CONTROLE – Delta Sierra Juliete, "roger". Qual o seu nível atual?

FREDERICK – Meu nível atual é 4,5 mil; 4,5,0,0.

CONTROLE – Delta Sierra Juliete. E você confirma que não pode identificar a aeronave?

FREDERICK – Afirmativo.

CONTROLE – Delta Sierra Juliete, "roger". Aguarde.

FREDERICK – Melbourne, aqui Delta Sierra Juliete. Aquilo não é uma aeronave; aquilo está...(microfone se mantêm aberto por 2 segundos e fecha)

CONTROLE – Delta Sierra Juliete, você pode descrever a aeronave?

FREDERICK – Delta Sierra Juliete, aqui. Quando passa, parece ser enorme, comprido...
(microfone aberto por mais 3 segundos)...não posso identificar mais que... aquilo é muito rápido...(microfone aberto por mais 3 segundos)...está bem na minha frente agora, Melbourne.

CONTROLE – Delta Sierra Juliete, "roger". Me informe qual o tamanho que o objeto pode ter.

FREDERICK – Delta Sierra Juliete, Melbourne. Parece que está estacionário. O que eu estou
fazendo bem agora é orbitar, e a coisa está orbitando sobre mim também; a coisa tem luzes verdes e algum tipo de superfície metálica, pois toda ela brilha por fora.

CONTROLE – Delta Sierra Juliete.

FREDERICK – Delta Sierra Juliete aqui...(microfone aberto por 5 segundos)...a coisa simplesmente desapareceu.

CONTROLE – Delta Sierra Juliete.

FREDERICK – Melbourne, vocês saberiam informar que tipo de aeronave é aquela? Seria uma
nave militar?

CONTROLE – Delta Sierra Juliete. Confirme que a aeronave desapareceu.

FREDERICK – Repita por favor...

CONTROLE – Delta Sierra Juliete, a aeronave ainda está aí com você?

FREDERICK – Delta Sierra Juliete. Está...oh...não...(microfone aberto mais 2 segundos). Está agora se aproximando, vindo de sudoeste.

CONTROLE – Delta Sierra Juliete.

FREDERICK – Delta Sierra Juliete, aqui. O aparelho é muito estranho...agora eu o tenho a 23 ou 24...e a coisa está...

CONTROLE – Delta Sierra Juliete, "roger". Quais são as suas atitudes agora?

FREDERICK – Minha atitude agora é para a Ilha King, Melbourne... aguarde... a estranha aeronave está sobrevoando-me agora, bem acima, novamente... (microfone aberto por 2 segundos)... está acima de mim e não é uma aeronave...

CONTROLE – Delta Sierra Juliete.

FREDERICK – Delta Sierra Juliete, Melbourne... (fim das comunicações após 17 segundos de ruídos metálicos de origem desconhecida).

Apesar dos esforços não se encontrou nenhum destroço sequer de uma possível queda – era como se o avião e o capitão simplesmente tivessem sido desintegrados em pleno vôo. Até hoje o incidente envolvendo Frederick Valentich não tem uma explicação racional e, pelo conteúdo de sua comunicação com a Torre de Controle, há grandes indícios que Valentich tenha encontrado um UFO durante seu vôo.

.:: Felix Moncla ::.

O canal que liga os lagos Superiores com os Grandes Lagos e escoa até Soo Locks é uma divisão de dois paises: de um lado está os Estados Unidos e do outro lado o Canadá. Esta área é considerada sensível para a segurança nacional de ambos os paises. Sendo assim, é uma área restrita para tráfego aéreo e, sob tal condição, é constantemente monitorada pelo Comando Aéreo da Defesa de ambos os países. O que não impediu que esta localidade fosse palco para um incidente ufológico.
Na noite de 23 de novembro de 1953, o radar de Terra do Comando da Base Aérea americana de Truax detectou um sinal não identificado sobre Soo Locks. Imediatamente foi acionado um "alerta" que colocaria toda a base preparada para possíveis manobras de defesa dos Estados Unidos. O Alto Comando das Forças Armadas norte-americanas foi imediatamente informado sobre a presença de um sinal intruso nas telas dos radares.
Num primeiro momento, buscou-se identificar a nave desconhecida com o lançamento de um caça F-86 (foto abaixo), que decolou do campo Kinross. O caça era pilotado pelo Primeiro Tenente Felix Moncla Jr. e pelo Segundo Tenente R. Wilson e tinha o objetivo de realizar o reconhecimento visual do intruso, assim com a sua possível interceptação. O que se seguiu fez com que o pesadelo vivenciado à alguns anos atrás e que culminou com a morte do piloto e herói da Segunda Grande Guerra Thomas Mantell fosse relembrado por todo o contingente da Força Aérea norte-americana.
Enquanto o avião de Moncla ia velozmente na direção do UFO, o radar de terra acompanhava atentamente a interceptação. Apesar da rápida aproximação na aeronave desconhecida pelo caça pilotado pelo tenente Felix Moncla, o co-piloto tenente Wilson não conseguia detectar o objeto no radar de bordo. Informando ao comando da base sobre a impossibilidade de determinar o intruso no radar do avião, o co-piloto tenente Wilson pediu que a base informasse a localização precisa do UFO para auxilia-los na operação de interceptação. O que foram prontamente atendidos e assim, continuaram obstinadamente a perseguição ao intruso aéreo.
O UFO estava completamente parado. No entanto, com a aproximação do caça, acelerou na direção dos Lagos Superiores. Moncla não hesitou e começou a persegui-lo atingindo uma velocidade superior a 500mph. Por cerca de nove minutos a perseguição continuou com o piloto tenente Moncla se aproximando cada vez mais do UFO. E isso fez com que finalmente o co-piloto Wilson conseguisse fixar o objeto no seu radar. E a caçada continuou até o jato ficar tão próximo do objeto que o tenente Moncla passou a desenvolver manobras de interceptação sobre o mesmo. Ninguém tem certeza do que aconteceu realmente depois...
Os dois "blips" nas telas dos radares pareciam ter se juntado e, a princípio, ninguém se alarmou. Eles não tinham um radar que medisse a altitude e pensaram que o avião estivesse embaixo ou acima do UFO. Porém, para desespero de todos envolvidos naquela operação em terra, os dois "blips" da tela do radar não se separaram com o passar do tempo. Eles ficaram juntos, por um momento, depois um sinal se apagou nas telas. O único sinal que restou nos radares acelerou e logo deixou de ser captado. Foram diversas tentativas desesperadas de contato com o avião de Moncla pelo rádio, no entanto foi tudo em vão. Parecia que eles não tinham sobrevivido à colisão, se foi isso de fato o que aconteceu.
A unidade de Busca e Resgate foi acionada. Eles procuraram no último ponto em que o avião foi detectado: a cerca de setenta milhas de Keweenaw Point, em Michigan (EUA). Todos acreditavam que iriam achar Moncla e Wilson, pois eles tinham equipamentos suficientes para sobrevivência se caso tivessem caído sobre o lago. Depois de uma noite inteira de buscas ostensivas por terra e água, estranhamente nenhum traço ou destroços do avião caça foi encontrado; assim como os seus dois tripulantes. As buscas continuaram nos dias posteriores, mas as esperanças de encontrá-los vivos já haviam diminuído bastante.
A Força Aérea norte-americana tentou explicar o fato alegando que o tenente Moncla e o tenente Wilson haviam perseguido um DC-3 canadense e, ao perceberem, teriam dado meia-volta e, quando estavam retornando para a base, tiveram algum problema que fez com que o caça caísse. Versão inaceitável, pois os tenentes não se comunicaram com a base informando sobre qualquer problema. E o que é mais estranho: se o caça caiu, porque não foi encontrado qualquer vestígio? Para piorar a situação, o governo do Canadá negou com bastante veemência que tivesse qualquer avião naquela área justamente naquela data. O fato é que o avião de Felix Moncla havia desaparecido em pleno vôo e sem deixar quaisquer vestígios.
Numa nova tentativa de explicar o desaparecimento do caça e dos tenentes Moncla e Wilson, o porta-voz da Força Aérea norte-americana apresentou vários relatórios médicos que diziam que o Primeiro Tenente Felix Moncla era suscetível a tonturas. Assim, Moncla deve ter se sentido mal durante o vôo e acabou causando o acidente. Se o Primeiro Tenente Felix Moncla tivesse passado mal, seguramente ele teria passado o controle do caça a jato para o Segundo Tenente R. Wilson. Ou seja: segunda versão é tão inaceitável quanto a primeira.
A Força Aérea norte-americana finalmente alegou que o avião pudesse ter explodido devido à altura em que se encontrava, ignorando o detalhe de que absolutamente nenhum destroço foi encontrado na água ou na Terra. A grande verdade é que ninguém, dentro ou fora da Força Aérea norte-americana, sabe ou veio a saber posteriormente o que realmente aconteceu. O caça com os dois tripulantes simplesmente desapareceu e até hoje não há solução para o misterioso incidente. No entanto, os oficiais que estavam presentes na sala de controle em terra, durante o incidente, deixaram bem claro suas opiniões: o que quer que seja que o tenente Moncla perseguiu naquela fatídica noite, causou o seu desaparecimento como também do tenente Wilson. O Comando das Forças Armadas norte-americanas declararam em nota oficial na imprensa que as opiniões daqueles oficiais não equivalem à posição oficial da Força Aérea, assim como tais declarações não condizem com as condutas dos cargos que eles ocupavam. Depois desse comunicado, nenhum dos oficiais aceitou dar mais declarações públicas.

.:: Caso Zamora ::.

Lonnie Zamora, um agente de polícia da cidade de Socorro, no estado de Novo México, EUA, no dia 24 de abril de 1964, conduzia seu carro de patrulha em perseguição de outro carro que era conduzido em velocidade excessiva.
Nesse mesmo instante, na estrada, um casal com três filhos observava um inusitado objeto voador, de forma oval, sobrevoando a baixa altura. O motorista ainda havia xingado o "condutor" daquilo, quando então foi ultrapassado por uma viatura policial – a de Lonnie Zamora. O marido comentou que, provavelmente, o policial estaria perseguindo o "o piloto daquele avião". O casal parou em um posto de gasolina e comentou o caso com dono do posto, Opal Grinder, e seu filho, Jimmy, dando detalhes do estranho "avião".
Às quinze para cinco da tarde, quando a viatura de polícia se encontrava a dois quilômetros e meio ao sul de Spring Street, Zamora ouviu um ruído alto e contemplou, através das janelas de seu carro, o UFO. Era algo semelhante a um cone de cor azul brilhante, que realizava uma manobra descendente para o sudeste a uma distância aproximada de setecentos metros. O policial, intrigado, decidiu investigar aquele estranho fenômeno e dirigiu sua viatura por uma estrada secundária, em direção ao local onde desapareceu o estranho objeto voador. Enquanto isso, seguia ouvindo aquele ruído e, quando se aproximava, pôde distinguir que o UFO descia lentamente. O tempo estava excelente, embora soprasse um vento suave, e o céu, por sua vez, estava totalmente limpo e sem nuvens. O carro de Zamora acabou derrapando duas vezes ao tentar subir uma pequena elevação na qual, por trás, tinha desaparecido aquele estranho fenômeno aéreo. Enquanto realizava a manobra, o ruído cessou. Zamora consegue finalmente subir a colina através de um trecho na direção sudoeste. No entanto, quando chegou no alto da elevação, ficou atônito diante da cena que presencia. Tudo estava em silêncio e, numa planície logo a frente, havia um objeto pousado de aspecto metálico e cor esbranquiçada. O UFO não estava a uma distância maior do que cento e cinqüenta metros de Lonnie Zamora. Chocado, o policial Zamora parou sua viatura e, durante uns segundos, chegou a pensar que estava diante de um carro virado. Mas logo tirou essa idéia de sua cabeça ao olhar com calma o aspecto físico daquele objeto.
Muito próximo do inusitado aparelho, Lonnie Zamora viu uns "humanóides" vestidos com roupas brancas e que estavam de pé junto ao objeto. Era como se os seres estivessem inspecionando o aparelho. Umas destas figuras, ao virar-se, parou o olhar diretamente para a viatura de Zamora. Ficou claro que a criatura havia percebido, naquele instante, que estavam sendo observados. O ser ficou claramente alarmado e dirigiu-se imediatamente para o UFO. Os aspectos das criaturas eram bastante normais, embora tinha estatura similar à de uma criança.
Alarmado, Zamora comunicou-se por rádio com o escritório do xerife para informar o que acontecia. Ligou se carro e começou a ir na direção do objeto. À medida que avançava, começou a inquietar-se novamente e pensou na possibilidade de que tal objeto poderia ser uma nave experimental secreta. Imediatamente, chamou o sargento Chávez pelo rádio pedindo que ele viesse ao local para ver o objeto inusitado e, assim, seria uma segunda testemunha para a ocorrência. Logo em seguida, Zamora foi para um ponto da colina em que ficava a somente quinze metros de distância do objeto. Nesse momento, ouviu uma forte batida, como o de uma porta de carro sendo fechada de com força. Depois de um momento, Zamora ouviu uma segunda batida, também bastante forte.
Lonnie Zamora começou a prestar atenção no aparelho mais detalhadamente. Observou quatro hastes ou suportes que mantinham o OVNI em pé. O objeto tinha uma forma similar a uma elipse e era distinguível, num dos lados, um emblema semelhante a uma flecha no meio de um semicírculo vermelho. Sua superfície era totalmente lisa e não apresentava portas ou janelas.
Finalmente, Zamora parou sua viatura, saiu dela e avançou até o UFO oval. Imediatamente, ouviu um som muito alto, quase ensurdecedor, que provinha da nave. Uma chama azul bastante brilhante saiu por baixo. Zamora pensou que aquele objeto iria explodir e deitou-se no chão. Ao comprovar que não se produzia a explosão, levantou-se e correu até seu carro, batendo contra ele e voltando a cair. Levantou-se e pôde observar que aquele objeto tinha elevado-se uns seis metros e estava à altura do carro (parado no alto da pequena colina). Neste momento, Zamora ficou aterrorizado e correu, afastando-se rapidamente do local.
Parando de correr depois de uma certa distância, Zamora comprovou que o som tinha desaparecido. Mas, logo em seguida, ouviu um som agudo que mudava o tom para outro mais baixo, cessando imediatamente. O OVNI começou a afastar-se em direção oeste-sudeste, mantendo-se à mesma altura de cerca de seis metros do chão. O UFO estava se deslocando numa rota que passaria exatamente sobre um depósito de dinamites. Zamora ficou preocupado que aquele objeto estranho pudesse provocar uma gigantesca explosão no depósito; no entanto, para seu alívio, o OVNI acabou passando a cerca de trinta metros ao sul do mesmo.
Assombrado pelo o que tinha acabado de testemunha, Lonnie Zamora se dirigiu até a viatura e chamou pelo rádio novamente o xerife. Contatou Neb López e contou-lhe o que tinha avistado. Enquanto isso, ainda observava o objeto deslocando-se a grande velocidade, na linha reta e no mais absoluto silêncio – era como se estivesse flutuando. De repente, a uma distância estimada por Zamora em um quilômetro e meio, o OVNI parou bruscamente. Logo em seguida, ascendeu num ângulo muito agudo e afastou-se a grande velocidade, desaparecendo no céu.
Conforme o posterior testemunho de Zamora, quando o objeto se elevava do chão, parecia fazê-lo lentamente, como se fosse muito pesado e lhe custasse grande esforço levantar-se à alguns metros. No instante em que o ruído ensurdecedor desapareceu e a chama emitida por baixo se apagava, o OVNI pareceu desenvolver grande facilidade de vôo. A duração do fato foi algo em torno de um minuto e meio, aproximadamente.
Na zona de observação ficaram marcas do sistema de sustentação do UFO – pés em forma retangular e dispostos de forma que evitavam o deslizamento da nave em um terreno irregular. A parte inferior dos pés possuía forma triangular e, numa rocha quebrada (provavelmente em função da aterrissagem do UFO), o investigador Ray Stanford descobriu restos metálicos, possivelmente pertencentes ao próprio objeto. Este caso foi exaustivamente investigado pelas comissões oficiais americanas e os próprios centros ufológicos privados, chegando-se à conclusão que Lonnie Zamora dizia a mais absoluta verdade, e que ele realmente tinha sido testemunha ocular de algo incomum e fora de nossos padrões normais.

Sunday, January 14, 2007

.:: Barney e Betty Hill ::.

Considerado um clássico da casuística ufológica mundial, o caso Barney e Betty Hill foi uma das primeiras abduções que tiveram repercussão mundial, inclusive na comunidade científica. No dia 19 de setembro de 1961, o casal Hill estava voltando da viagem de férias que fizeram no Canadá. Eles estavam na estrada de New Hampshire, com destino para Portsmouth, onde residiam. Era noite e os Hill pretendiam seguir viagem até de madrugada, pois o serviço de meteorologia havia dado um alerta sobre a possibilidade da região ser atingida por um furacão e eles queriam chegar em casa antes que isso ocorresse.
Por volta da 02:30 horas, já no sul de Lancaster, os dois avistaram um objeto luminoso voando no céu. O que chamou a atenção do casal foi o fato que o objeto parecia estar acompanhado o carro. Intrigado, Barney Hill parou o carro e saiu para tentar observar melhor o fenômeno, pois eles tinham um binóculo no carro. E foi nesse momento que o casal Hill percebeu que o objeto era um enorme disco contendo o que parecia ser uma grande cúpula na sua extremidade superior. A cúpula girava. Vale ressaltar que, posteriormente, o comandante P. W. Henderson confirmou que um objeto não identificado foi detectado pelos radares da base aérea de Pease na mesma data, hora e localidade em que o casal Hill se encontrava.
O disco soltou alguns pequenos objetos com formato de esfera, os quais voavam ao redor. Logo em seguida, começou a descer lentamente e Betty começou a gritar para que seu marido retornasse para o carro. No entanto, Barney não dava a mínima atenção para os apelos de Betty – era como se ele estivesse hipnotizado.
Subitamente, Barney tem uma estranha sensação de que estaria para ser capturado por aquele objeto. Temendo o pior, ele consegue reagir e volta rapidamente para o carro. Enquanto isso, Betty já havia dado partida no veículo. O casal Hill sai em alta velocidade com o carro, ouvindo um som – uma espécie de zumbido – que procedia do UFO. Mas logo o estranho ruído parou e eles, aliviados, acreditaram que tinham conseguido escapar daquele objeto. A uns cinqüenta quilômetros voltaram a ouvir o ruído novamente, mas não avistaram mais o disco. O casal Hill não havia percebido que, entre os zumbidos, haviam se passado cerca de duas horas e eles tinham percorrido apenas a distância entre Indian Head e Ashland. Para os Hill, o tempo entre os zumbidos foi de dez minutos. Esse fenômeno é conhecido como "lapso de tempo" (missing time) e é muito comum nas abduções alienígenas. O casal Hill só teve consciência de que "perderam duas horas" na viajem quando chegaram em casa duas horas mais tarde do previsto.
Nos dias seguintes, Barney e Betty Hill passaram a ter pesadelos todas as noites. Incomodados com essa situação, eles foram buscar ajuda médica. Foram atendidos pelo psiquiatra Benjamim Simon, que resolveu usar hipnose regressiva como instrumento para tentar resgatar a memória do casal sobre o que realmente havia acontecido com as duas horas que haviam sumido da viagem. A partir de sucessivas sessões de hipnose foi possível remontar passo a passo os acontecimentos do incidente ocorrido naquela noite.
A não ser pequenas diferenças secundárias, os relatos de Betty e Barney coincidiram: na verdade eles não haviam conseguido sair com o carro do local rapidamente. Os dois tinham ficado paralisados e foram levados para o interior do UFO por criaturas parecidas conosco – a não ser pelos seus enormes olhos. Eles tinham altura mediana e se comunicavam por telepatia. Apenas um dos seres – o que parecia ser o líder – tinha capacidade de falar. O curioso é que ele utilizava o inglês e foi o responsável por todas as informações que o casal obteve durante a abdução. Mas eram os olhos das criaturas que mais chamavam a atenção. Tanto Barney quanto Betty diziam que aqueles olhos eram sinistros. Betty os descreveu como "semelhantes aos olhos de gatos" e Barney, por sua vez, disse que se "alongavam chegando quase aos lados da cabeça, parecendo que o seu campo visual era mais amplo que o nosso; e isto me inquietava".
Os dois foram submetidos a uma série de exames clínicos, entre os quais introduziram uma agulha no umbigo de Betty. Nessa hora Betty começou a se desesperar por causa da dor lacerante que sentiu. Imediatamente, o ser que parecia ser o líder colocou sua mão direita sobre a cabeça de Betty. A dor de Betty Hill desapareceu em poucos segundos. Depois dos exames, as criaturas interrogaram o casal sobre algumas noções humanas como "tempo", "velhice", etc. Num dado momento, Betty perguntou para o "líder" de onde eles eram e ele mostrou um mapa estelar para Betty. A criatura perguntou para ela se era capaz de apontar onde estaria nosso sistema no mapa. Betty respondeu que não. As criaturas chegaram a dar um livro para Betty (livro que na última hora lhe foi roubado). Finalmente o casal foi devolvido na estrada. Quando eles ouviram o segundo zumbido, já estavam dentro do carro, dirigindo na estrada, e o UFO havia decolado e desaparecido. Sobre a decolagem, Betty Hill se lembrou como foi numa das hipnoses. Sua descrição foi a seguinte: "Quando a nave decola, estava rodeada por um halo de luz. Quero quero dizer, podia se ver a silhueta da nave, dentro da luz. Era como uma massa rodopiante vermelho-laranja e logo que a nave decolou, a luz desapareceu, apagou".
Após várias sessões de hipnose, Betty Hill conseguiu reconstruí-lo desenhando. Inicialmente não foi possível determinar se o mesmo era um mapa estelar real, pois não apresentava a menor similaridade com o que tínhamos de conhecimento sobre astronomia na época. Porém, vários anos após o incidente, com a evolução da astronomia e a divulgação de novas cartas celestes, a professora Majorie Fish conseguiu descobrir que o desenho de Betty Hill era realmente um mapa estelar extremamente preciso. Ele contém a constelação Retículo que se situa a 36 anos-luz de nosso sistema. Inclusive vale ressaltar que o estudo de Majorie Fish sobre o mapa de Betty Hill foi exaustivamente confirmado por diversos astrônomos de renome. Nossa astronomia não tinha esse conhecimento na época da abdução do casal Hill.
Mas as experiências insólitas não terminaram para os Hill com o seqüestro. Depois da abdução, eles viveram situações estranhas, algumas delas aparentemente parapsicológicas, e que foram estudadas acuradamente e divulgadas pelo doutor Berthold E. Schwarz. Segue algumas delas.

Seis semanas depois da abdução, Betty e Barney regressaram uma noite à sua casa e entraram na cozinha. Surpresos, encontraram na mesa uma pilha de folhas secas de alguma vegetação. No meio das folhas estava um par de brincos azuis. Betty estava usando aqueles brincos na ocasião da abdução e nunca mais os tinha visto. Ela tem quase certeza que uma das criaturas havia retirado seus brincos quando estavam examinando-a.
Numa tarde, cerca de três meses depois da abdução, Barney tinha voltado cedo para casa. Pouco depois, ao chegar Betty, Barney descansava tranqüilamente. Betty entrou na cozinha e encontrou no bar, sob um jornal, "um pedaço de gelo, que tinha a forma como se alguém tivesse enchido um balde de água e depois o tivesse congelado". Betty notou algumas marcas estranhas no gelo. Barney garantiu que não tinha trazido o gelo e nada sabia a respeito. Resolveram deixar o gelo sob a torneira aberta, na pia, para derreter.
Barney Hill faleceu em 1969, aos quarenta e seis anos, de uma hemorragia cerebral – a mesma causa da morte de seu pai. Mas os fatos inexplicáveis na casa não acabaram. A própria Betty Hill relatou para o doutor Schwartz:
"As coisas andaram tão mal após a morte de Barney que minha sobrinha e seu marido deixaram seu apartamento para vir morar comigo. Mas aconteceram coisas tão misteriosas que ficaram amedontrados. Ouviam ruídas no meu quarto, quando não havia ninguém. Iam investigar e não encontravam nada, mas sempre tinham a sensação de que havia alguém ali. Desciam e ouviam um 'bang'. A porta da sala se abriu e eles viram um homem entrando em casa. Eles iam até a sala para ver quem era o invasor e, inacreditavelmente, não tinha ninguém. Eu mesmo era seguida por todo tipo de gente. Um deles era claro e gorducho. Encontrei-o diante de minha porta e perguntei-lhe o que fazia ali. O homem disse que vendia assinaturas de revistas. Ao lhe perguntar onde estavam as revistas, ele foi embora rindo".
Betty alugou um dormitório de sua casa para uma mulher chamada Maureen Keating, que também contou que aconteciam coisas estranhas como, por exemplo, vozes onde não havia ninguém.
Barney tinha um filho chamado Barney Hill Jr. e que era nascido de um casamento anterior. Barney Hill Jr. serviu o serviço militar, na zona do canal do Panamá. Várias vezes, entre as duas e as quatro da manhã, quando estava de plantão, aproximou-se um indivíduo alto, com calça, camisa e jaqueta branca. Este homem tinha um sotaque estrangeiro irreconhecível. Ele dizia se chamar Geist ("geist" em alemão é fantasma) e sempre interrogava Barney Jr. sobre as experiências dos seus pais com os discos voadores. As autoridades militares também interrogaram Barney Jr. sobre o assunto.
Em outra ocasião, Betty ouviu alguém lhe chamando na porta. Ela abriu e encontrou um homem vestido inteiramente de verde que dizia vir ler o contador de gás. Uma semana mais tarde, apareceu outro com o mesmo traje que também afirmava ter que fazer a leitura do contador de gás. Quinze dias mais tarde, novamente veio outro com o mesmo traje efetuar a leitura. Quando chegou o recibo do gás, a fatura tinha discriminado "consumo estimado". Betty chamou a companhia e perguntou o que estava acontecendo, pois como podiam discriminar "consumo estimado" na fatura se tinham estado três empregados na sua casa para fazer a leitura. O funcionário afirmou que nenhum encarregado de leitura havia sido mandado aquele mês. Para surpresa de Betty, todos os encarregados usavam trajes azuis, nunca de cor verde, e quem quer que esteve na sua casa, não era efetivamente da companhia de gás. Essas "visitas estranhas" podem ter relação com os chamados MIB (homens de preto).
Após a morte de Barney, Betty Hill avistou várias vezes luzes estranhas no céu. Sempre que passava pelas portas de segurança de aeroportos, com detectores de metal, os alarmes soavam – mesmo quando Betty não portava nada de metal. Ruídos e coisas se mexendo sem que ninguém tocasse também aconteciam na casa de Betty. Como o doutor Schwartz mencionou, afortunadamente a viúva Hill demonstrou ser uma pessoa bastante equilibrada e passou por todas essas experiências sem ficar com seqüelas psicológicas. Em uma das entrevistas concedidas por Betty Hill, ela chegou a dizer "ninguém no seu estado normal deveria entrar numa nave extraterrestre". Sua própria vida após a abdução parece ser um argumento a favor dessa afirmação...

Infelizmente, na manhã de 17 de outubro de 2004, Betty Hill faleceu. Ela tinha 85 anos e estava lutando há mais de um ano contra o cancêr.

.:: O Incidente em Yellowstone ::.

Este insólito incidente ocorreu cinco dias após o famoso Caso Roswell. No dia 07 de julho de 1947, um avião bimotor P-38 voava a cerca de 10.000 metros de altitude sobre o Parque Nacional de Yellowstone, sob comando do tenente Vernon Baird. O avião P-38 tinha sido convertido em um avião de reconhecimento fotográfico e, naquele momento, atuava por conta do Serviço Fotográfico do Corpo Militar de Engenheiros. As condições atmosféricas eram excelentes, com um céu azul, sem nuvens, completamente limpo e excepcionalmente ótimo para navegação aérea.
De repente, o operador fotográfico observou um estranho objeto no céu. "Uma coisa..." – como ele mesmo descreveu posteriormente – "... dessas que tanto falam os jornais" (referindo-se aos discos voadores). Chamou atentamente a atenção do piloto com gritos como "Ali estão! Eles vêm vindo agora!". A primeira reação foi pensar num ataque militar surpresa similar ao de Pearl Harbour. Afinal, não fazia muito tempo que a guerra tinha acabado e Pearl Harbour ainda era um pesadelo bastante vivo entre os americanos. Mas, quando o tenente voltou para responder ao fotógrafo, observou um objeto com uma forma muito peculiar. Parecia uma espécie de ostra gigante metálica.
Assustados e limitando-se a cumprir as ordens do alto comando pelo rádio, o avião disparou rajadas de projéteis com suas metralhadoras. Os tripulantes do P-38 viram o objeto se partir em dois, como uma ostra, diante do impacto das rajadas. Logo em seguida, o UFO começou descer vertiginosamente e as suas duas partes danificadas batiam fortemente uma contra a outra. Neste momento, o tenente viu pela primeira vez que voavam sobre uma formação de pelo menos doze naves similares a que foi atingida. A formação se dispersou diante do ataque do P-38.
Para a tripulação do P-38 não existia a menor dúvida de que se encontrava diante de aparelhos metálicos. "Pareciam feitos de alumínio", declarou posteriormente o tenente Vernon Baird. Na parte superior do UFO havia uma espécie de cabine ou cápsula esférica transparente. A cor da superfície do objeto parecia ser de alguma tonalidade próxima a pérola-cinza.
Mas o aspecto inusitado é que todos viram o objeto ser atingido, se partir e cair rapidamente na direção do chão – o que ocorreu entre Blena e a Cordilheira do Range, no estado de Montana, sobre o Parque Nacional de Yellowstone. No entanto, toda a área foi inspecionada acuradamente e nenhum vestígio do suposto UFO abatido foi encontrado – pelo menos é o que foi informado oficialmente através da imprensa...

.:: O Caso Travis Walton ::.

Considerado um clássico da ufologia mundial, o Caso Travis Walton reproduz as principais características comuns das abduções alienígenas. Por volta das 18:00 horas da tarde, do dia 05 de novembro de 1975, uma caminhonete de cabine dupla do Serviço Florestal voltava da Floresta Nacional Sitgraves, Arizona, (Estados Unidos), levando sete lenhadores: Michael Rogers, Ken Peterson, Travis Walton, Allen Dallis, John Goulete, Duane Smith e Stephen Pierce. Todos eles tinham menos de trinta anos e voltavam para casa depois de um longo dia de trabalho.
Travis Walton, na época com apenas 22 anos, reparou uma luminosidade amarelada por trás de uns pinheiros, do lado direito do caminhonete, e comentou com os companheiros. A caminhonete seguia sua rota normal, mas, ao chegar em uma clareira, viram um enorme disco de uns cinco metros de diâmetro que estava flutuando a cerca de seis metros de altura.
Chocado, Travis pediu que parassem a caminhonete e, imediatamente, saiu do veículo. Acreditando que ao se aproximar o objeto se afastaria, Travis Walton começou a caminhar em direção do OVNI. O disco começou a emitir um ruído alto e movimentar-se lentamente. O motorista da caminhonete, Mike Rogers, tomado pelo pânico, gritou para que Travis voltasse, mas ele estava absorvido na contemplação daquele objeto que, agora, já estava bem acima de sua cabeça. Subitamente, o OVNI emitiu um feixe de luz verde-azulado que atingiu em cheio o peito de Travis, jogando-o para trás. Ao cair, Travis Walton estava desmaiado.
Todos os outros trabalhadores que estavam na caminhonete ficaram em pânico e Mike, o motorista, imediatamente deu partida no veículo e se afastou, deixando para trás Travis caído próximo ao UFO. A alguma distância do local, quando todos comprovaram que o objeto não lhes perseguia, pararam a caminhonete e discutiram nervosamente se deveriam ou não voltar para socorrer Travis. Finalmente chegaram a algum entendimento e voltaram para o local, porém nem Travis e nem o UFO estavam mais lá.
Os seis trabalhadores decidiram ir então à delegacia de Navajo Country, que era o posto policial mais próximo. Foram atendidos pelo tenente Chuck Allison que, após ouvir toda a história, decidiu ir até o local dos fatos, às 21:30 horas daquele mesmo dia, levando junto mais três testemunhas para investigar. Não encontraram absolutamente nada. No dia seguinte, os seis trabalhadores passaram a ser suspeitos de assassinato. Ninguém acreditava na história contada por eles e a polícia passou a considerar a hipótese de que eles tinham matado Travis Walton e escondido o corpo. Depois inventaram a história do "disco voador" para justificar o sumiço de Travis.
Durante os três dias seguintes, foi realizada uma super operação "pente-fino" na floresta em busca do corpo de Travis Walton. Essa operação foi composta por um pouco mais de uma centena de homens, vários cães e um helicóptero – no entanto não obtiveram qualquer êxito. Durante toda essa operação de procura pelo corpo de Travis Walton, os investigadores responsáveis pelo caso ficaram surpreendidos ao ver que os seis lenhadores não hesitaram em passar pelo detector de mentiras. Durante o teste do detector de mentiras, foram tomadas todas as medidas para não dar vazão a qualquer possibilidade de dúvida. Entre as medidas estava a presença de C. Gibson, especialista em poligrafia. E para surpreender mais ainda as autoridades responsáveis pelo caso, todos eles passaram pelo detector sem que fosse detectada uma única mentira sequer. A partir daí, somando com o fato de não se ter encontrado o corpo ou qualquer vestígio do mesmo, a história dos lenhadores passou a ser levada a sério por toda a comunidade.
Seis dias depois do desaparecimento de Travis , no dia 11 de novembro, seu irmão recebe uma ligação telefônica na qual reconhece, imediatamente, que era o próprio Travis do outro lado da linha. Travis pede para que venham buscá-lo e é encontrado no chão de uma cabine telefônica, no posto de gasolina de Heber – cerca de 80 quilômetros de distância de Snowflake. Travis apresentava visíveis sinais de esgotamento e desidratação, tinha náuseas e estava completamente desorientado. Mas o mais surpreendente de tudo é que Travis Walton não acreditava que tinha sumido por vários dias. Para ele tinham se passados algumas poucas horas apenas desde que foi atingido pelo UFO.
Imediatamente, a família de Travis Walton o levou para um hospital. O doutor Howard Kandell certificou que Travis estava bem, mas tinha perdido um pouco de peso devido à desidratação. A única coisa estranha encontrada em Travis era uma marca no seu braço esquerdo, claramente produzida por uma agulha ou um outro instrumento pungente. As análises de sangue comprovaram que Travis Walton não era usuário de drogas – coisa que a própria família dele garantiu para o médico.
O passo seguinte das investigações foi submeter Travis Walton a uma sessão hipnótica para averiguar o que tinha acontecido realmente. Neste processo, os doutores Harder e Rosenbaum (presidente da Associação Psicanalítica do Sudeste) ficaram no controle da sessão hipnótica, além da presença de mais três médicos que assistiram tudo na qualidade de supervisores. Em transe hipnótico, Travis Walton relembrou de vários momentos de sua abdução. Quando foi atingido pelo feixe de luz do disco, tudo escureceu. Mas quando abriu os olhos, estava numa espécie de mesa num quarto fortemente iluminado. Inicialmente ele pensou que estava em um hospital mas, quando olhou para os lados, viu seres horripilantes, de um metro e meio de altura e com grandes olhos negros. Suas faces não tinham cor e suas testas eram inchadas. Seus longos dedos não tinham unhas. Travis Walton os comparou com "fetos muito desenvolvidos".
Aquelas criaturas tinham colocado um aparelho sobre seu tórax que lhe causava uma dor persistente e o impedia de respirar normalmente. Travis entrou em pânico imediatamente e, se debatendo, conseguiu tirar o aparelho de seu peito. Também tentou afastar os alienígenas com empurrões, no entanto, as criaturas continuavam tentando dominá-lo. Somente quando Travis pegou um tubo transparente na mão, que estava numa mesa ao lado, e ameaçou agredir as criaturas, os seres se afastaram e saíram da sala marchando por uma porta. Travis não teve dúvidas: optou por ir embora dali por uma outra porta que existia na sala.
Travis Walton chegou então num corredor e começou a caminhar. Viu outra porta e entrou. Era uma sala onde havia um sofá com vários botões nos braços. Na frente do sofá havia uma tela enorme, quase do tamanho da parede, e que tinha uma imagem típica do espaço: fundo negro com muitas estrelas. Ao apertar os botões no braço do sofá, as estrelas da imagem na tela se mexiam. Nesse exato momento entrou um ser humanóide idêntico a nós que, através de sinais, indicou que Travis devia acompanhá-lo. Travis se levantou do sofá e tentou falar com a criatura, que usava um capacete transparente, mas não obteve qualquer resposta – o ser apenas sorria de forma tolerante.
Sem opção e desconcertado, Travis Walton acompanhou aquele ser. Eles saíram do UFO, por uma rampa, e Travis viu que estavam em um hangar onde havia várias naves iguais a que eles estavam. Entraram, logo em seguida, num túnel que os levou a um pequeno quarto. Neste recinto se encontravam três pessoas, sendo dois homens e uma mulher. Subitamente uma mão colocou uma máscara no rosto de Travis e ele, por sua vez, perdeu os sentidos. A próxima lembrança de Travis Walton é ele acordando caído na estrada perto de Heber. Ele olhou para cima e viu uma nave se afastando – inusitadamente não parecia ser a mesma nave que lhe teria abduzido.
Tal qual foi feito com os outros lenhadores, Travis passou pelo detector de mentiras sem que fosse detectada qualquer fraude em seu relato. Infelizmente, hoje Travis Walton se recusa a fazer outras sessões de hipnose regressiva para tentar resgatar o que poderia estar perdido em sua memória. Ele alega ter medo de saber mais detalhes da experiência traumática que passou. O Caso Travis Walton foi amplamente divulgado e causou grande comoção na comunidade ufológica.

.:: Thomas Mantell ::.

Nas primeiras horas da tarde do dia 07 de janeiro de 1948, centenas de pessoas viram um objeto que definiram como "um sorvete de casquinha com a parte superior vermelha", que se dirigia lentamente e a baixa altitude rumo a Fort Knox, Estado de Kentucky. O Fort Knox é uma zona de alta segurança usada para guardar as reservas de ouro dos Estados Unidos. Seu espaço aéreo é proibido e constantes rondas de caças acontecem. Os mais sofisticados radares vasculham, 24 horas por dia, nos 365 dias do ano, toda a região.
Em torno das 14:30 horas, os radares acusaram um gigantesco OVNI se deslocando vagorosamente sobre Fort Knox. Imediatamente o comando militar responsável pela segurança do Campo Godman providenciou uma interceptação aérea do intruso. O Campo Godman é uma base militar que está baseada – convenientemente – ao lado de Fort Knox.
Justamente nesse momento, uma esquadrilha composta de 4 caças P-51 Mustang estava chegando de uma ronda aérea. A esquadrilha em questão era liderada pelo capitão Thomas Mantell que, devido ao seu desempenho em combate durante a Guerra, ele tinha várias condecorações e era uma espécie de ídolo das Forças Armadas. O que se seguiu naquela fatídica tarde de 07 de janeiro de 1948 marcou "a fogo" a vaidade militar norte-americana.
Imediatamente a esquadrilha foi acionada para realizar a interceptação. Dos 4 aviões da esquadrilha, foram apenas 3, pois um deles já estava com o combustível "na reserva". Inicia-se a perseguição ao OVNI e, logo em seguida, um segundo avião se vê obrigado a abandonar a perseguição por seu painel apresentar problemas eletrônicos. Mal ele teve tempo de sair da formação para que o terceiro avião, por sua vez, também tivesse que abandonar a interceptação aérea por falta de oxigênio. Poucos minutos após o início da perseguição, o capitão Mantell ficou sozinho. Vale ressaltar que o avião do capitão Thomas Mantell deveria estar, como os outros, com o combustível e oxigênio acabando.
O fato é que Mantell continuou obstinadamente a caçar o OVNI mesmo sabendo de suas limitações em termos de combustível e oxigênio. Por volta das 14:45 horas, ele se comunica com a base informando que já conseguia avistar o intruso a olho nu. Foram vários comunicados descrevendo um objeto metálico, com a forma de um cone e de proporções gigantescas. Finalmente, por volta das 15:15 horas, se ouve pela última vez a voz de Mantell no rádio: "O objeto está adiante e acima de minha posição, movimentando-se à mesma velocidade de meu avião ou um pouco mais. Se eu não conseguir me aproximar mais vou desistir".
Enquanto tentativas desesperadas de comunicação aconteciam, o avião de Mantell fazia círculos no ar para, logo em seguida, iniciar o megulho fatal ao chão. Maior que o impacto do avião do capitão Thomas Mantell foi o causado com a notícia de sua morte para todo o contingente das Forças Armadas dos Estados Unidos. Como isso poderia ter acontecido se os Estados Unidos era a maior força militar planeta? A explicação inical da USAF foi que Mantell perseguiu o planeta Vênus, até que ficou sem oxigênio e desmaiou. Sequer ele teria morrido com o impacto da queda, pois, provavelmente, o capitão Mantell teria morrido de anoxia (falta de oxigênio), já que estava a cerca de 20.000 pés. Obviamente, parece um absurdo que um piloto experiênte, condecorado, tivesse confundido o planeta Vênus com uma nave desconhecida – sem mencionar o absurdo que é supor que o planeta Vênus seja detectado pelo radar.
Para tentar acabar com os boatos relacionando este caso com UFOs, a USAF acionou o projeto Blue Book para assumir as investigações. O capitão Edward Ruppelt, responsável pelo Blue Book, concluiu que Thomas Mantell havia perseguido um balão sonda meteorológico lançado pelo projeto "Skyhook". A armada norte-americana criou um balão gigantesco capaz de ascender até 70.000 pés (cerca de 21.000 metros) de altitude, para recolher informação sobre a alta atmosfera. O gigantesco balão tinha forma de pêra próximo à Terra, mas se convertia numa esfera, de trinta metros de diâmetro, quando estava a grande altura.
Muitos ufólogos não concordaram com a explicação oficial e outros, como Jacques Vallée, aceitaram e deram o caso como encerrado. Já a imprensa fez sua glória com todo tipo de sensacionalismo possível. Um jornal de grande circulação em kentucky chegou a soltar manchetes de uma guerra planetária: "O avião de Mantell foi desintegrado pelo raio da morte dos marcianos". Até hoje o caso gera polêmica e é alvo de muitos questionamentos.

.:: Kenneth Arnold ::.

Kenneth Arnold, um piloto privado da "Sociedade de Fabricação e Instalação de Material de Incêndios da Grande Oeste", com sede em Boise, Idaho, onde era muito conhecido e querido, gozava da reputação de homem de negócios empreendedor e sério. Em 24 de junho de 1947, Arnold estava sobrevoando entre Chehalis e Yakima, no Estado de Washington, a procura dos destroços de um avião militar caído no Monte Rainier.
Por volta das 15:00 horas, Kenneth Arnold contemplou nove objetos voadores que não pôde identificar, os quais se deslocavam em formação e a altíssima velocidades. Seu relato deu a volta ao mundo e iniciou a chamada "Era Moderna dos Discos Voadores" – uma grande explosão mundial de avistamentos de UFOs e o conhecimento público do fenômeno.
O próprio Kenneth Arnold relatou os detalhes do seu espetacular momento em que avistou o fenômeno, durante o "International UFO Congress", em Chicago, ocorrido nos dias 24 a 26 de junho de 1977. A transcrição da palestra ministrada por Kenneth Arnold foi realizada pelo pesquisador espanhol Antonio Ribera:
"Na época eu era um dos fundadores da Associação de Pilotos de Procura e Resgate de Idaho", contou Arnold. "Naquela data" – 24 de junho – "tinha contemplado aproximadamente quatro mil horas de vôos sobre as montanhas, em missões de procura e resgate. O motivo de eu estar voando muito próximo do Monte Rainier era o fato de que, aproximadamente um mês e meio antes, um avião de transporte C-46N, do Corpo de Infantaria da Marinha dos Estados Unidos, tinha batido no lado sudeste de tal monte. Supunha-se que os 32 tripulantes tinham morrido no acidente e os familiares dos mesmos tinham oferecido uma recompensa de cinco mil dólares para aquele que conseguisse localizar o avião sinistrado e, assim, facilitar a recuperação dos cadáveres. Decolei de Chehalis por volta das três da tarde. Era um belo dia e não havia nenhuma nuvem sequer no céu".
"Aproximei-me do Monte Rainier voando a 11.000 pés (cerca de 3.350 metros), enquanto efetuava um giro de 180 graus e voava diretamente em direção ao Monte Rainier. De repente notei que uma tremenda luz apareceu no céu. Ela iluminou o meu avião por completo, inclusive a cabine, e me assustei. Pensei que estivesse a ponto de bater em outro avião que não tinha visto".
"Aquela luz brilhantíssima, quase tão potente quanto a luminosidade do sol, provinha de um grupo de objetos que estavam longe, na direção norte do Monte Rainier, na zona do Monte Baker, que está quase na linha do Monte Rainier e o Monte Adams. Vi uma fileira de estranhas aeronaves que se aproximavam do Monte Rainier com grande rapidez. Acredito lembrar que naquele momento descrevi sua formação comparando-a com a cauda de um cometa chinês. A formação de vôo era em diagonal. Mas, ao observar os objetos que se destacavam sobre o céu e sobre a neve do Monte Rainier, conforme se aproximavam, eu não consegui diferenciar as caudas neles. E eu nunca tinha visto um avião sem cauda. Aqueles objetos eram de um tamanho considerável e eu consegui contar nove deles".
"As luzes brilhantes que surgiam de sua superfície e que, a princípio, achei que fossem reflexos do sol, eram pulsantes e, ao mesmo tempo, as naves balançavam ostensivamente em seu vôo. As naves também pareciam voar tão facilmente de lado como na posição plana... Os objetos pareceram ascender um pouco enquanto seguiam o rumo dos 170 graus e, então, compreendi que estava na mesma altitude deles porque ambos estávamos no horizonte. O altímetro do avião assinalava em torno de 9.200 pés (2.800 metros), o que quer dizer que eles voavam a esta altitude, um pouco mais ou menos. Calculei que seus surpreendente diâmetros eram de uns 30 metros e, logicamente, muito me surpreendeu que não tivessem cauda. Pude ver muito bem sua imagem através da sombra que faziam na neve".
"Quando os objetos emitiam aquelas luzes fortes pareciam ser completamente redondos. Quando se mostravam de lado ou plano, era perceptível alguns detalhes, como o fato de serem muito finos, pois chegavam a desaparecer de minha vista atrás de uma aguda projeção do Monte Rainier, sob pequenas rajadas de vento. Mas como eu conhecia aproximadamente minha situação com relação à montanha, sabia onde tinham passado. Meu cálculo da distância e minha cronometragem me permitiram especular, dentro de uma margem razoável de erro, suas velocidades. Motivo pelo qual estava certo de que aquela estranha formação de objetos desconhecidos voavam a mais de mil milhas por hora (mais de 1.600 quilômetros por hora)".
"Quando terminaram de sobrevoar Goat Ridge, o segundo objeto a partir do final da formação pareceu voltar sua parte superior na minha direção. E então pude ver que o objeto não era redondo realmente. A julgar pelas manobras que efetuavam, pensei que, se houvesse seres humanos neles, eles certamente teriam ficado esmagados na primeira virada, porque aqueles aparelhos voavam com muita velocidade e de uma forma muito caprichosa. E pela forma que mudavam de direção quase instantaneamente, a força centrífuga devia ser terrorífica".
A descrição de Kenneth Arnold é muito mais extensa, mas não é necessário reproduzi-la por completo. A difusão que a imprensa deu à notícia despertou o interesse mundial pelos OVNIs. E foi um jornalista, Bill Bequette, da United Press, quem popularizou o termo "disco voador", ao interpretar a resposta que Kenneth Arnold concedeu a uma de suas perguntas: "Voavam de uma forma caprichosa" – respondeu Arnold – "como quando é lançado um disco sobre a água, que vai quicando sobre ela...". Os telegramas das agências de notícias foram publicados em mais de 150 jornais dos Estados Unidos. E, antes de transcorrido um mês, as notícias sobre observações de objetos semelhantes proliferaram pelos cinco continentes.

.:: O Caso Trindade ::.

O fotógrafo profissional fluminense Almiro Baraúna, em 1954, após analisar detalhadamente as fotos de um suposto UFO na Barra da Tijuca, realizada por Ed Keffel e João Martins e ter concluído que se tratavam de dupla exposição, acabou fazendo diversos truques fotográficos na tentativa de repetir o feito. Os resultados de seus testes foram publicados junto de um texto de Vinícius Lima na revista "Mundo Ilustrado" com o título Um Disco Voador Esteve na Minha Casa. Na época, isso foi muito comentado pela imprensa carioca. Baraúna mal sabia que, quatro anos depois, iria se envolver pessoalmente em uma oportunidade única de fotografar um disco voador de verdade. Mas pelo fato de ter dado uma aula de como fraudar fotos do gênero, foi muito criticado e questionado pela mesma imprensa.
Começava o Ano Geofísico Internacional de 1958, e em 16 de janeiro, a convite da Marinha brasileira, Almiro Baraúna juntou-se a tripulação do navio-escola Almirante Saldanha, para pesquisar a Ilha de Trindade, no litoral do Espírito Santo. O navio estava atracado, preparando-se para retornar ao continente, quando algo aconteceu. Baraúna, então com 43 anos, tinha batido algumas fotos do cenário um pouco antes e estava deitado no convés, passando mal. Tinha uma forte dor-de-cabeça e enjôo. De repente, por volta das 12:15 horas, percebeu uma grande movimentação na embarcação. Os marinheiros chamavam sua atenção para algo luminoso no céu. O capitão Viegas, da Aeronáutica, abordou Baraúna e pediu para que fotografasse aquele misterioso objeto aéreo. Rapidamente, Baraúna pegou a sua máquina Rolleiflex e conseguiu fazer seis fotografias. Perdeu duas fotos, a quarta e a quinta, devido a velocidade do objeto e agitação do convés.
O objeto registrado, em forma de planeta Saturno, veio do mar, sobrevoou a ilha, passou sobre a ponta da Crista do Galo e depois sobre o monte Desejo, e escondeu-se atrás de um morro. Mas reapareceu novamente do outro lado, retornou para o mar, parou e em seguida disparou em altíssima velocidade, como se fosse um foguete. Era completamente silencioso. O fato não durou mais que 14 segundos, mas 48 testemunhas observaram tudo o que aconteceu, perplexas, e entre elas marinheiros, sargentos e oficiais. Como civis, estavam no navio o advogado e funcionário do Banco do Brasil Amilar Vieira Filho, o funcionário do Banco de Londres Mauro Andrade, José Teobaldo Viegas, então capitão da reserva da FAB, industrial e diretor de um Aeroclube carioca, um cidadão conhecido apenas como Aloísio e o professor de geologia Fernando. Todos eram da equipe do Clube de Caça Submarina de Icaraí, em Niterói (RJ).
Após o objeto desaparecer, outras pessoas também começaram a passar mal, como já vinha acontecendo com Baraúna. Ele sentiu o coração disparado, tremedeira e sensação de vazio acompanhada de suor frio. Depois de uma hora, já recuperado do susto, foi perguntado pelo comandante do navio se tinha conseguido fotografar o objeto. Baraúna disse que sim. Resolveram, então, preparar um revelador no pequeno laboratório improvisado a bordo. Assim, o filme foi revelado na hora. Todas as 48 testemunhas confirmaram que as imagens que surgiram nas quatro poses do negativo eram exatamente iguais ao objeto que viram sobrevoando a ilha. Quando o UFO sobrevoou o Almirante Saldanha, toda a parte elétrica da embarcação pifou, as lâmpadas ficaram fracas e o rádio sem sinal. Após o navio partir, o comandante chamou Baraúna para conversar em particular e disse que as fotos seriam dele. Disse também que, antes de divulgá-las, ele teria que ir à Marinha prestar depoimento. Quando o navio chegou a Vitória (ES), tendo que permanecer atracado no porto por dois dias, Baraúna, que não podia esperar, acabou retornando para Niterói de ônibus. Lá chegando, foi direto a um laboratório, onde ampliou as fotos a partir do negativo já revelado. Quatro dias depois, um comandante da Marinha o procurou para que comparecesse à sede do então Serviço Secreto da Armada, no Rio de Janeiro.
Ele levou Baraúna até lá, onde foi sabatinado por um grupo de oficiais a respeito de truques fotográficos, fotografias aéreas e muitas outras coisas. Ficou lá das 08:00 às 16:00 horas, pois os militares queriam ter certeza da autenticidade das fotos. Pediram os negativos emprestados a Baraúna, que os cedeu, e os levaram até o laboratório aerofotográfico da empresa Cruzeiro do Sul. Depois, os enviaram a Kodak, em Rochester, Estados Unidos, para maiores análises. Os negativos foram testados por equipamentos eletrônicos e processos químicos, não se encontrando neles qualquer tipo de fraude. Assim, com autorização do então presidente Juscelino Kubitschek, as fotos de Baraúna foram liberadas para divulgação pelo almirantado da época, depois de um mês, em uma quarta-feira de cinzas. Todas as rádios estavam noticiando que o jornal "Correio da Manhã" iria publicar um furo fotográfico mundial em sua edição seguinte.
Mas Baraúna entrou em contato com João Martins, que o convenceu a levar a matéria para a redação da revista "O Cruzeiro", para que a notícia das fotos fosse nela publicada. Em linguagem jornalística, o "Correio da Manhã" foi furado pelo "O Cruzeiro". Foram posteriormente feitas 40 cópias das imagens e distribuídas para todos os jornais do Rio de Janeiro, para publicação. Muitos deles, em várias edições, estamparam as fotos, depoimentos, análises, dados, reportagens, etc. Dias depois, Baraúna descobriu que o "Correio da Manhã" acabara conseguindo as fotos diretamente da Marinha – as cópias que ele mesmo tinha cedido, carimbadas com "reservado".
O relatório oficial do almirante-de-esquadra Antônio Maria de Carvalho, chefe do Alto Comando Naval, conhecido como Documento Confidencial nº 0098/M-20, descreve os seguintes detalhes acerca das fotos obtidas na Ilha de Trindade: "Enfim, foi registrado mais outro alarme de OVNIs, às 12:15 horas do dia 16 de janeiro de 1958. Dessa vez, aconteceu a bordo do Almirante Saldanha, ancorado ao largo da Ilha da Trindade. O navio estava prestes a zarpar e a pinaça (pequeno barco aberto) usada para a travessia até a terra estava sendo recolhida por membros da tripulação quando, de popa a proa, soou o alarme". O documento continua dizendo que um fotógrafo profissional civil, que se encontrava a bordo registrando o recolhimento da pinaça, teve sua atenção chamada para o disco voador, do qual obteve as quatro fotos. "Após o aparecimento, o fotógrafo Almiro Baraúna retirou o filme da câmera na presença do capitão-de-corveta Carlos Alberto Bacellar e de outros oficiais (...), e o mesmo foi revelado dentro de dez minutos".
O almirante Carvalho também informa, através de seu relatório, que em seguida os negativos foram examinados pelo próprio Bacellar. Este confirmou que os mesmos ainda estavam molhados ao serem entregues para exame. "Neles reconheceu o OVNI em apreço", enfatiza o documento oficial. "Em seguida, os negativos foram mostrados a membros da tripulação, testemunhas oculares do aparecimento. Eles confirmaram que as imagens nos negativos eram idênticas ao que avistaram no ar". Estava chancelada oficialmente a legitimidade das fotos de Baraúna. Assim, com autorização do Ministério da Marinha, o depoimento prestado pelo capitão Bacellar foi liberado para publicação pela imprensa. Ele conta que, efetivamente, um UFO foi avistado do convés do Almirante Saldanha. "Pessoalmente, não testemunhei aquele aparecimento porque, no preciso instante, encontrava-me no interior de minha cabine. Porém, imediatamente fui chamado para a ponte". Mesmo assim, Bacellar confirmou que Baraúna estava no convés com a sua câmera e que, após a ocorrência, ficou em estado de exaustão nervosa. "Permaneci ao seu lado o tempo todo, porque queria presenciar a revelação do filme".
Com um farolete a pilha, Viegas acompanhou atentamente a revelação do filme, no pequeno laboratório improvisado, enquanto Bacellar, ao lado de fora, esperou que terminasse. Ambos concluíram que o negativo mostrava com precisão a seqüência de vôo do objeto não identificado sobre a ilha. Como foi previamente combinado, Bacellar procurou Baraúna no Rio de Janeiro e, por duas vezes, o acompanhou até o Ministério da Marinha. "Chamei a atenção do fotógrafo para o fato de ser estritamente proibida a publicação das fotos sem autorização oficial, e informei que ele seria avisado tão logo as autoridades competentes resolvessem liberá-las para divulgação". No calor dos acontecimentos, em 24 de fevereiro de 1958, o então ministro Alves Câmara comentou numa entrevista à agência "United Press" que a Marinha brasileira estava envolvida num importante segredo, que não poderia ser discutido em público, visto que, para tanto, não havia ainda explicação sobre os discos voadores. "Mas a prova fotográfica apresentada por Almiro Baraúna convenceu-me da sua existência", garantiu.
Naquele mesmo dia, o capitão-de-fragata Moreira da Silva declarou que não queria ver qualquer discussão a respeito do caráter do fotógrafo que havia feito as fotos do UFO, pois o objeto também havia sido observado por uma série de personagens conhecidos e respeitáveis. "Posso garantir que as fotos são autênticas e o filme foi revelado imediatamente, a bordo do Almirante Saldanha. Confirmo ainda que os negativos foram examinados por diversos oficiais, logo após a revelação. Assim, fica excluída qualquer eventualidade de truque fotográfico". Com base na análise dos negativos e dos detalhes relatados pelas testemunhas, peritos conseguiram calcular a velocidade mínima do UFO como sendo em torno de 1.200 km/h.
Mas essa velocidade aumentou de forma considerável quando o objeto acelerou. Seu tamanho foi estimado em quarenta metros de diâmetro e sete metros de altura. Enfim, como se vê, estamos diante de um caso absolutamente genuíno. A própria posição das autoridades brasileiras é um assombro. "Pouco importa qual seja a nossa atitude diante dos OVNIs, pois persiste o fato de ter ocorrido um fenômeno que, além de documentado por fotos, foi confirmado pelo depoimento escrito de 48 testemunhas", declarou oficialmente o capitão Moreira da Silva. O Ministério da Marinha, através do Comando de Operações Navais, fez um relatório secreto detalhado sobre o incidente na Ilha da Trindade. Na época, o deputado Sérgio Magalhães queria ter informações sobre o documento, mas ele não foi liberado. O curioso é que tal relatório só veio a público em outubro de 1971, num artido de Jorge C. Pineda, publicado em uma revista Argentina. Nele, aparecem correspondências trocadas entre os oficiais Luiz Felipe da Luz e Antônio Maria de Carvalho, que novamente endossam o evento. Há no artigo também um pedido de informações sobre o assunto assinado por M. Sunderland, então agregado naval dos Estados Unidos no Brasil. Estranhamente, após tudo o que as autoridades brasileiras garantiram sobre o fato, o relatório secreto inexplicavelmente diminui a sua importância. Suas conclusões, endossadas pelo capitão-de-corveta José Geraldo Brandão, do Serviço de Inteligência da Marinha, são de que as testemunhas confirmam a mesma coisa.
Mas o documento diz que "a maioria dos informes apresentados é insuficiente, sobretudo a falta de idoneidade técnica de muitos dos observadores e a breve duração do fenômeno observado, de modo que nenhuma conclusão pode se obter sobre terem avistado objetos voadores não identificados". O relatório diz ainda que a mais importante e valiosa prova apresentada, a fotografia, de alguma maneira perde sua qualidade convincente, devido à impossibilidade de se afastar totalmente uma montagem prévia.
Os ufólogos até hoje se perguntam o que fez os militares brasileiros esvaziarem a questão tão abruptamente. A adoção de uma posição dúbia é realmente contraditória. Embora afirme a importância do fato, o relatório desqualifica alguns de seus detalhes. E deixa transparecer uma cuidadosa tendência à aceitação do incidente quando afirma que "finalmente, a existência de informes pessoais e de evidências fotográficas, de certo valor considerando as circunstâncias envolvidas, permite a admissão de que há indicações da existência de objetos voadores não identificados". Sua última conclusão é, na verdade, uma sugestão que faz o relator para que as autoridades do Alto Comando da Marinha passem a levar em consideração todas as informações que se obtenha sobre o fenômeno UFO, "com vistas a se alcançar conclusões acima de toda dúvida".